sábado, 16 de agosto de 2008

Pouco a pouco as estreitas ruas limogeanas vâo tomando ares de cidade. Aquele ar de cidade fantasma vai a perder-se lentamente com a chegada do frio de meados de agosto.

Pessoas passam esbarrando sacolas de compras, os pâes embaixo do braço, os jornais, as cadeiras nas calçadas dos cafés.

Sozinha, o sorriso vem à toa. À toa para os que dormiram ontem. "Inferninhos" existem em todo lugar deste mundo e aqui, em Limoges, nâo seria diferente.

Tequila! Grita aquela voz aguda e loira do meu lado. Seu namorado segue com uma cerveja. Eu observo pelo meu copo com àgua.
Musica boa, bom rock'n roll, e aquela simpàtica menina que me lembra Brigitte Bardot me sorri como quem jà vinha a perguntar: De quel région vous et.

Retribuindo o sorriso respondo: Je venir du Brésil, je suis brésilienne.

E novamente um grito, Tequila!

Na volta pra casa a bruma cobria toda a cidade. Maravilhada, quebrando o queixo de frio, deixo meus primeiros colegas educados e gentis e volto, pela Limoges fria, para o terno dos meus lençòis.

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