domingo, 29 de junho de 2008

Sim, eu mudei.
Indefinidamente transformei as traduções das minhas cartas de tarô.

Criei asas da difamação. E resistência à luz do sol.
Também aumentei o meu fotômetro para seguir à noite. Observo, congelo imagens em fotografias que, no outro dia só me trarão vultos silenciosos que, neste princípio obriga minha memória a guardar os que realmente são importantes.

Tomo um copo, observo os cigarros. Lembro-me de Augusto dos Anjos e bebo impulsos nervosos.

Depois me embriago, afogada em paixões.

Na vida de nada vale ser inquilina.
É preciso ser hóspede das mais diversas casas, fronteiras ou esquinas.
Quando se aprende a refazer o corpo nas próprias cinzas.

Eu sou um mulher diagnosticada.

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